Na tarde desta quinta-feira (3), duas mulheres foram salvas pela Guarda Civil Municipal e pelo Corpo de Bombeiros após o carro em que elas estavam ter caído no Ribeirão das Antas, município de Poços de Caldas. Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas saíram do veículo e ficaram em cima do teto do automóvel, devido à forte correnteza do ribeirão.
De acordo com informações dos bombeiros, o veículo estava com duas mulheres e após a queda foi levado pela forte correnteza por aproximadamente 200 metros. As ocupantes conseguiram sair do veículo e ficaram sobre o seu teto, sendo que uma das vítimas conseguiu sair da água, mas a outra ainda estava sobre o carro que estava afundando.
Uma viatura da Guarda Civil Municipal que passava pelo local parou onde o carro estava. Um dos guardas entrou na água e estabilizou a vítima que ainda estava na água com uma boia.
Quando a guarnição do Corpo de Bombeiros chegou no local, os militares entraram na água, com equipamentos especializados em segurança, conseguiram alcançar a vítima. Desta forma, os demais militares puxaram a corda para retirar da água o bombeiro, o guarda e a vítima.
As duas mulheres foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento pela Unidade de Resgate com os sinais vitais estabilizados e sem lesões graves aparentes.
Em entrevista no programa Bom dia Cidade na EPTV Sul de Minas nesta manha de sexta-feira (4), o guarda civil disse ao repórter da emissora que:
“O pessoal está me tratando como herói, mas fico até emocionado porque eu pensei muito na minha filha no momento e era uma mãe também. A gente está na Terra para fazer o melhor para as pessoas”, afirmou o guarda civil municipal, Flávio Henrique de Andrade.
“Foi uma ação meio improvisada porque a gente não esperava aquilo no momento. O que eu observei era que a mãe estava bastante desesperada com sua filha ali. Ela estava agarrada no carro, não sei de que forma porque o carro estava submerso e não dava pra ver no que ela estava segurando. Nesse momento, os populares estavam com um pequeno pedaço de corda. Eu peguei esse pedaço, nadei até o carro e consegui passar para a mãe, que conseguiu ir até a margem do rio”, relembrou.