Na noite de ontem, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia, negou pedido da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) para bloqueio de várias rodovias pelo país, durante greve iniciada nesta segunda-feira (1º de Novembro).
E sua decisão, a ministra não classificou como caso de mandado de segurança o pedido da Abrava. Uma reclamação também foi negada pela Corte nesta segunda-feira.
De acordo com a inicial, a associação tentava derrubar liminares da União em diversos Estados brasileiros.
“Para nossa surpresa após entender que a greve era uma ameaça vazia, que eram apenas meia dúzia de líderes que chamam greve frequentemente, a Ré ingressou com uma série de ações junto a Justiça Federal de todo país com o objetivo de impedir o direito de greve dos caminhoneiros brasileiros”, disse a advogada Juliana de Oliveira Bandeira, em trecho da inicial.
Os grevistas protestam com diversos pedidos na pauta. Entre elas, defesa da constitucionalidade da Lei nº: 13.703/2018, conhecida como Piso Mínimo de Frete, retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição, contra a liberação dos caminhões de 11 eixos) e pelo fim da política de preço do Governo Federal de paridade internacional – PPI da Petrobrás nos combustíveis.
De acordo com a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, os advogados da instituição estão recorrendo desta decisão do Supremo Tribunal Federal.
