Indagações que seduzem!
Perguntas difíceis. Causam curiosidade. A curiosidade seduz e motiva!
Há 4,5 bilhões de anos surgiu o planeta Terra. Há 6 milhões de anos houve a “notícia” do nosso primeiro ancestral. Há 70 mil anos ocorreu a revolução cognitiva (o “Homo Sapiens” passou a ser capaz de intuir). Há 12 mil anos veio a revolução agrícola (aprendeu-se a comercializar e invejar). Há 500 anos, a revolução industrial (competição injusta homem x máquina). Hoje: a “web revolução” (ainda estamos tentando entender).
Amanhã? Que nada!
Já chegou. IA – Inteligência Artificial, internet das coisas, 5G, big data, web revolução…
A “evolução” humana, percebe-se, fora lenta. Havia tempo para aprender e apreender; para consolidar e maturar vivências. Para ser – só – humano!
E agora? Tudo é tão estranho, diferente, fluído, líquido, rápido….
Tudo desliza e escorre na velocidade do contexto cibernético!
De modo bastante pertinente, por volta de 1985, Zygmunt Bauman (Sociólogo), cita algo assim: “quanto líquida é nossa modernidade. Tão líquida e fluída que até, e inclusive, a forma de comunicação, conexão, relacionamentos e linguagem desta sociedade líquida está profundamente alterada”.
É fácil aqui uma análise quantitativa simples: contemos, num dia, quantos contatos pessoais, com toque (contato direto) humano com humano, temos (piorou na pandemia). Comparemos com quantos “contatos” e “envolvimentos” ocorrem conosco via redes sociais e aplicativos de mensagens, por exemplo, pelo WhatsApp. É assustador!
Assim que estamos nos conectando. Nos transformamos em “super-humanos” robotizados! Competição injusta!
Nossos – aproximadamente – 90 bilhões de neurônios ativados por belas e sedutoras sinapses versus sistemas em redes computacionais capazes de um “quatrilhão” de cálculos por segundo.
Mas, a eles (nossos robôs) sempre faltará algo…
A HUMANIDADE, o TOQUE NA ALMA, a CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA!
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana”. (Carl G. Jung, Psiquiatra e Psicanalista, 1895 – 1961).
Por Marcos Castro
Engenheiro; Especialista em Qualidade e Produtividade;
Mestre em OTH; Educador;
Escritor; Filósofo; Professor Universitário;
Educador; Palestrante; Psicanalista.
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