Polícia Civil conclui inquérito do caso Izabela Borges – Indiciado deve responder por latrocínio

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Flávio Edmundo Silva Lopes (a esq.) indiciado por matar Izabela Borges (a dir) (imagens: Redes Sociais. Arte: Diego André de Brito.)
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, nesta sexta-feira (5), a conclusão do Inquérito Policial que investigava a morte de Izabela Borges, garota de programa de 28 anos, encontrada morta no dia 27 de janeiro deste ano. Indiciado deve responder pelo crime de latrocínio.

Segundo a conclusão do inquérito Flávio Edmundo Silva Lopes, de 31 anos, matou Izabela Borges por asfixia, após se recusar a pagar por um encontro sexual, Além disso ele roubou dinheiro da vítima. A PCMG informa ainda que o indiciado tem histórico de violência patrimonial contra mulheres.

Segundo depoimentos de outras garotas que viviam na mesma casa e de mensagens enviadas por Izabela a amigas, Flavio estava sob efeito de cocaína. De acordo com a investigação ele saiu do local por volta das 4h30 do dia 27 de janeiro.

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O indiciado deve responder crime de latrocínio, que é o roubo mediante a morte. Ainda conforme a nota da PCMG, se condenado Flávio “poderá enfrentar a pena máxima do Código Penal, entre 20 e 30 anos”. Ele está preso no Presídio de Pouso Alegre, desde o dia 7 de março, quando foi preso temporariamente, para a investigação. Na ocasião a Polícia apreendeu objetos relacionados ao crime.

Relembre o caso

Izabela Borges foi encontrada morta em uma casa localizada na Rua Joaquim Francisco Assis, entro de Ouro Fino. O local é utilizado por garotas de programa para fazer atendimento. Ela também mantinha um perfil em um site especializado em oferecer este tipo de serviços.

O corpo da mulher foi encontrado sem roupa, de bruços e coberto por um cobertor. Uma outra mulher que vivia na mesma casa, ao chamar por Izabela e não receber resposta, chamou o dono do imóvel. Ele entrou no quarto ao ver o corpo dela, acionou a Polícia Militar e o SAMU, que constatou o óbito.

Inicialmente foi divulgado que o laudo de necropsia realizado no corpo da vítima não identificou sinais de morte violenta e que a perícia realizada no quarto onde ela foi encontrada “resultou negativo”.

Izabela era natural de Curitiba (PR), mas vivia na cidade de Sorocaba (SP). Ela foi enterrada na cidade de Cajati (SP), onde viviam seus familiares.

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