“Pandu”: incrível exposição de arte acontecendo em Ouro Fino

Entre os dias 1 e 25 se setembro está ocorrendo uma maravilhosa exposição de arte do artista plástico ourofinense Bruno Fleming. Os quadros estão em exposição na Rua Floriano Peixoto, número 299 (na esquina com a Escola Estadual Coronel Paiva), onde o visitante pode contemplar as obras entre 14h e 17h nos dias de semana, e de 10h às 14h nos sábados, e com entrada gratuita.

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Bruno (@bruno__fleming), que é formado em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), expõe em Ouro Fino o projeto cujo nome é Pandu, o qual vem de pandulho e significa barriga estômago, pança. Segundo o autor, a exposição tem atrelada em sim a ideia de que nossos corpos são como recipientes, um vasilhame para onde mandamos tudo o que nossos cinco sentidos interpretam e maneira como isso nos afeta.

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Para aqueles que tem em mente a visitação como uma atividade monótona, ouso desafiá-los a conhecer as obras do artista. Quem ganhará são vocês, visitantes, se permitam a visitar. As obras são ricas em detalhes, sendo duas séries totalmente coloridas, e uma em preto e branco – detalhadas melhor logo abaixo.

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Utilizando a citação de Heráclito como suporte:

“Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio… pois na segunda vez o rio já não é o mesmo, nem tão pouco o homem”

É válido afirmar que essa sensação ocorre enquanto nossos olhos flutuam entre os quadros, as obras nos convidam a olhar ora mais de perto ora de longe, instiga a curiosidade, nos prendem como se no meio dos traços houvesse um segredo pronto para ser pronunciado. O cérebro entre em um turbilhão, e ele gosta, como se fosse possível causar uma atenta distração. E como o rio de Heráclito, o quadro se torna diferente quantas vezes o visitante o observar e, claramente, o homem se altera.

As três coletâneas

Há três coletâneas em exibição: Cabeças, Mosh e Entre o Agora e o Nunca.

Cabeças:

Como o próprio nome sugere, o autor trabalha com imagens de cabeças.

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Mosh

Segundo o auto, traz desenhos em nanquim (tinta preta, escura) onde o desenho é feito direto no papel, sem nenhum tipo de rascunho. Na exposição, além dos quadros, há uma parede inteira completas com desenhos em nanquim.

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Entre o Agora e o Nunca

Pinturas cheias de cores, com várias informações, onde de acordo com o autor, as formas saltam aos olhos, competindo por espaço, e que ao mesmo tempo há pessoas sentadas, deitadas, em gestos despretensiosos, fazendo contraste com o caos ao redor.

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Aproveitem a oportunidade e visitem a exposição, a entrada: gratuita, o artista: ourofinense. Divirtam-se.