Após perderem praticamente tudo em suas residências, as vítimas da enchente do mês de março, terão que realizar o pagamento do IPTU e da conta de água.
No dia 04 de março de 2017, Ouro Fino presenciou um dos momento mais tristes de sua história. As fortes chuvas invadiram casas, destruíram moveis e acabaram com anos de luta dos moradores atingidos. Não dá para relembrar desta data sem a imagem de vários móveis totalmente destruídos jogadas nas calçadas da casa.
O prejuízo não foi apenas com imóveis. Roupas, alimentos, produtos de higiene e afins foram levados pelas chuvas. Os morados ficaram realmente desamparados, tendo incertezas quanto ao futuro de suas vidas e de seus familiares.
Voluntários realizaram um trabalho maravilhoso nos dias seguintes a enchente. Doações de roupas, móveis, cestas básicas, colchões e tudo o que era necessário para aqueles, que no momento, só tinham a roupa do corpo e precisavam encarar a realidade.
As vítimas da enchente achavam que contariam com a ajuda política da cidade. Porém, mais uma vez eles estão desamparados e sem esperanças de dias melhores, embora, muitos deles já reiniciaram suas vidas, os mais carentes, ainda esperam uma posição do nosso Legislativo e executivo, eleitos pelo povo, mas que não se mostram aptos e prontos para tomarem decisões e atitudes que vão ao encontro dos anseios e necessidades da população.
A primeira luz no fim do túnel chegou quando o Vereador Rafael Silva (PSC), apresentou o projeto que concedia isenção do IPTU por 4 anos aos atingidos. Projeto este que foi negado por unanimidade pela Câmara dos Vereadores. Clique aqui para obter mais informações sobre o projeto.
O Executivo da cidade apresentou um projeto onde concedia a isenção do pagamento de água por 1 mês aos afetados pela enchente. Este projeto, contou com uma Emenda, novamente do Vereador Rafael Silva, que propôs que, ao invés de apenas 1 mês as vítimas fossem beneficiadas com a isenção de 6 meses da conta de água. A Emenda foi aprovada pelos vereadores da cidade. Após voltar para o Executivo, o prefeito Maurício acabou, de maneira incoerente, vetando o projeto alegando que teve parecer contrário da contabilidade do DMAAE. Clique aqui para mais informações sobre o veto ao projeto.
E mais uma vez, as vítimas daquele dia 04 de março, dia esse que ficará marcado para sempre na história de Ouro Fino, estão desamparados. Há quem recorrer?