A Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em Belo Horizonte, está realizando um estudo para a produção de vacina oral contra a Covid-19, com o objetivo de uma maior facilidade na aplicação em massa e que seja mais viável economicamente.
Os primeiros estudos in vitro, realizados no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), para um imunizante de aplicação oral ou nasal se mostraram promissores. Se os testes em pequenos animais forem bem-sucedidos, a pesquisa pode evoluir para o uso de cobaias maiores, com fisiologia mais próxima da humana, como primatas. Com investimentos, a vacina oral poderá ficar pronta em até três anos.
Durante os estudos para o desenvolvimento da vacina oral contra a Covid-19, o pesquisador Dawidson Gomes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), deparou-se com informações que podem render futuramente outra pesquisa importante, se o laboratório tiver mais recursos.
“Vimos que é possível termos uma explicação bioquímica para os casos mais graves. Em laboratório, vimos que há reações químicas com peptídeos que não acontecem nas amostras de pacientes com sintomas leves da doença”, explicou o pesquisador da UFMG.