Reflexões – Marcos Castro | De qual vacina realmente precisamos?

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Vacina
Vacina (Foto: Reprodução)
Co-Working em Ouro Fino

Óbvio que meu posicionamento pessoal sobre as dezenas de vacinas e suas tecnologias, sejam elas muito recentes ou já consagradas, que “rolam” por aí, para tentar imunizar a humanidade contra o vírus chinês exportado ao mundo, não é o assunto foco do artigo de hoje; visto, daí tratar-se de uma posição minha e cada um tem a sua.

Como a curiosidade seduz o humano, minha posição é, como tudo que penso, transparente em minhas redes sociais para quem desejar saber!

                No artigo de hoje o “buraco é mais em baixo”! Em baixo, aqui, no sentido mesmo de mais para baixo, escuso, mais difícil de entender, encontrar…!

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                Estamos, na verdade, precisando de uma vacina que já existe, mas que está enterrada no inconsciente coletivo e precisa vir à tona; caso contrário continuaremos com muitas, muitas pandemias e doenças destrutivas e corrosivas ao humano, colocando, aí sim, em risco a sobrevivência da humanidade (pelo menos desta como conhecemos hoje).

A humanidade é marcada por doenças que atingiram sociedades em diferentes períodos e deixaram marcas profundas nelas por conta da quantidade de mortos.

A disseminação de muitas doenças foi catalisadora (no sentido de incentivadora) de transformações significativas e motivou a união e o desenvolvimento científico com o objetivo de combatê-las e garantir a sobrevivência humana.

Exemplos não faltam; e doenças como varíola, sarampo, tifo, febre tifoide, febre amarela, cólera, aids, ebola, peste bubônica, gripe espanhola e outros diferentes tipos de gripe são algumas das que marcaram o desenvolvimento humano em sociedade.

                Aí está a questão!

                Como, agora, nesta peste chinesa, a humanidade tem reagido?

                Percebem? Não?

                Vejamos…

                Quase sem exceção, hoje, a humanidade se dividiu em: chatos de um lado e chatos de outro lado!

Excesso de polarização (que divide e desune); excesso de “especialistas” digitais que se auto denotam “sabichões” em tudo; uma mídia (quase toda ela) idiotizada por opiniões e não notícias efetivas somente de fatos; nichos de poder que buscam perpetuar-se e na corrupção encontram sua “ferramenta”; falsas democracias dominadoras, “na cara dura”, que se travestem de justas ou de justiça; falsa liberdade de expressão dos chatos de plantão, de cada lado ideológico, que defendem uma posição e não conseguem sequer ler ou ouvir o contrário; uma engenharia social escusa que, seguramente, tem outros objetivos que não vencer mais esta pandemia do vírus chinês…

Enfim, fácil seria continuar escrevendo aqui páginas e páginas da real pandemia que assola a humanidade e nos (notem que me incluo, utilizando a primeira pessoa do plural) coloca em real risco!

                Então, de qual vacina realmente precisamos?

                De uma vacina “multi-efeito”; já conhecida há séculos pela humanidade!

Vacina em cujo soro imunizante haja: união; compreensão; integridade e austeridade de quem informa; diálogo; humildade para ouvir e aprender; sistemas de governo que realmente busquem o bem comum (talvez não exista ainda e tenhamos que criar); liberdade de expressão focada na dialética (que significa “caminho entre as ideias”: método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias, e assim ao possível consenso); efetivo e verdadeiro amor ao próximo talvez resuma tudo!

Precisamos, com a máxima urgência, desta vacina “multi-efeito” para readquirir tais hábitos presentes neste potente soro imunizante!

Por volta de 350 a.C., Aristóteles já dizia: “a excelência não é um feito, mas um hábito”!

UM FELIZ E ABENÇOADO NATAL A TODOS!

ENFIM, DÊ UM TEMPO PARA O TEMPO!

Por Marcos Castro
Engenheiro; Especialista em Qualidade e Produtividade;
Mestre em OTH; Educador;
Escritor; Filósofo; Professor Universitário;
Educador; Palestrante; Psicanalista.
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