Pressão nas redes sociais em Ouro Fino contra a Municipalização do Ensino Fundamental aumenta

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Foto: Redes Sociais.
Co-Working em Ouro Fino

Nesta terça-feira (27) notas de repúdio contra a Municipalização do Ensino Fundamental aumentaram nas redes sociais em Ouro Fino. De acordo com o texto postado no grupo Ouro Fino Insustentável, o movimento começou após a Prefeitura Municipal de Ouro Fino realizar negociação e movimentação favorável em aceitar o projeto “Mãos Dadas”, implementado pela Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, assim como a realização de reuniões que tem como intuito decidir o futuro dos profissionais da educação estadual, sem a participação de seus representantes.

O Projeto supracitado propõe a transferência da responsabilidade do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano de Escolaridade) à Secretaria Municipal de Educação, ficando apenas o Ensino Médio vinculado à Secretaria Estadual de Educação. Configurando assim a Municipalização do Ensino Fundamental.

As notas de repúdio enfatizam que a adoção do projeto potencializa o sucateamento do Ensino Público Estadual e a progressiva destruição das carreiras dos servidores do Estado de Minas Gerais. Ocasionando um aumento do número de desemprego no município, pois, não serão usados os mesmos critérios para a contratação.

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Caso ocorra a Municipalização, os critérios de contratação serão definidos pelas prefeituras e o tempo de serviço no Estado não será contado, pois o tempo no município terá prevalência. Os servidores estaduais que estão prestes a requerer sua aposentadoria poderão ficar desempregados.

A população que é contra a Municipalização faz um apelo ao Poder Público. “Venho aqui com todo respeito as autoridades da cidade, assim como prefeito Henrique e Vice Dr. João os quais tem a minha admiração quanto a todos os vereadores. […] Não vamos tirar desses profissionais o direito de suas conquistas, muita gente vai ficar sem emprego, muita gente que merece estar onde está. Em respeito à profissão das profissões eu digo NÃO a municipalização!”, escreveu um membro do grupo Ouro Fino Insustentável.

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