Opinião: Modelo de votação para vereadores é antidemocrático e não representa a vontade do povo

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Urna eletrônica
Urna eletrônica (Foto: Divulgação)
Co-Working em Ouro Fino

A votação por quociente eleitoral ainda causa muitas dúvidas na cabeça do eleitor. Muito deles não conseguem entender o motivo de certo vereador, mesmo sendo mais votado do que outro, não ter se elegido e o menos votado sim. Isso tudo é por conta do quociente eleitoral, que não representa a democracia brasileira.

Para você entender melhor, vamos por partes. Quando você deposita um voto em um vereador, primeiramente, você estará votando no partido que ele está coligado.

Em Ouro Fino, eram necessários 749 votos para que o partido fizesse uma cadeira na Câmara Municipal. Ao atingir esse número, o vereador coligado mais votado garantia uma cadeira na Câmara Municipal.

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Este processo é totalmente antidemocrático e não representa a vontade da maioria dos eleitores. É uma espécie de fatiamentos das cadeiras no Legislativo pelos partidos. E, na minha singela opinião, o quociente eleitoral não deveria existir.

A Câmara Municipal é conhecida pela Casa do Povo. Ou seja, deveria ser representada pelo povo e não por partidos. O voto deveria ser computado diretamente para o candidato a vereador e não para o partido que o mesmo está coligado.

Abaixo, você confere os 11 vereadores mais votados em Ouro Fino.

Tiago Bazolli – 878 votos

Bem-Te-Vi – 717 votos

Fisioterapeuta Paulo Henrique – 643 votos

Vanderlei do Taekwondo – 621 votos

Bornaia – 588 votos

Agostinho – 501 votos

Vania da Vida Animal – 491 votos

Rosangela Tonon – 425 votos

Francisco Maciel 394 votos

Toninho Lino – 385 votos

Israel Tiu – 367 votos

Ronsagela Tonon, Toninho Lino e Israel Tiu não foram eleitos devido ao quociente eleitoral. Eles deram lugar para Teia, (345 votos), Fábio Anderson da Silva (339 votos) e Marquinho Eletricista (273 votos).

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