Polícia Federal faz operação em Ouro Fino e Pouso Alegre contra ex-funcionário da Caixa Econômica Federal

0
Delegado da Policia Federal
Delegado da Policia Federal (Foto: G1)
Co-Working em Ouro Fino

Na última terça-feira (1), a Polícia Federal realizou a operação PRAEFECTUS, nas cidades de Ouro Fino e Pouso Alegre. O objeto era combater desvios de valores da Caixa Econômica Federal, realizados entre os anos de 2016 e 2017.

De acordo com as informações, um ex-gerente do banco, que trabalhou em Ouro Fino, Pouso Alegre e outras cidades do Sul de Minas, contou com ajuda de terceiros para realizar 23 empréstimos em favor de clientes no banco.

“O objetivo da operação policial de hoje foi angariar provas mais robustas, atestar a participação de outras pessoas, além do funcionário da caixa, na consecução desses crimes, que foram aproximadamente 23 empréstimos fraudulentos efetivados no decorrer de dois anos. A pessoa denominada como laranja na investigação, que emprestou a conta, recebia grande parcela desses valores, oriundos dos empréstimos”, comentou o delegado da Polícia Federal, João Carlos Girotto.

Assine o Observatório de Ouro Fino

Uma parte dos empréstimos era usado para adquirir veículos automotores, que eram registrado em nome de terceiros, para não deixar rastros da participação do ex-gerente do banco no crime.

“Eram utilizados os dados dos correntistas, criados empréstimos por meio de inserção de dados falsos na documentação da Caixa. Os documentos, cartões bancários e extratos eram direcionados ao endereço diverso do correntista. Quando o investigado principal, servidor da Caixa, tomou conhecimento de que foi dado início à apuração, ocorreu uma quitação de inúmeros empréstimos, um total, um montante, ultrapassa R$ 200 mil. Mas o montante, o prejuízo da Caixa, foi reduzido em virtude da quitação de inúmeros empréstimos fraudulentos”, disse João Carlos Girotto.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de peculato na modalidade desvio, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a 27 anos de reclusão. A Polícia Federal dará continuidade na investigação.

AnteriorPessoas com 18 anos ou mais, que possuem comorbidades, já podem tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19
PróximoHenrique Wolf e João Giordani recebem o Deputado Federal Igor Timo em Ouro Fino