A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o candidato a vice-prefeito, ao lado de Henrique Wolf, João Giordani Neto, por ter caluniado seu adversário durante a campanha nas eleições 2020, o candidato a prefeito Bruno Zucareli.
No mês de setembro, o Ministério Público abriu investigação contra Bruno Zucareli, com o objetivo de verificar se o candidato a prefeito teria cometido irregularidades na época em que foi diretor do DMAAE, como foi denunciado por João Giordani e seus aliados.
Após análise de diversos documentos comprobatórios, o Ministério Público concluiu que Bruno Zucareli não cometeu nenhum crime de improbidade administrativo enquanto esteve à frente do DMAAE.
As denuncias, que também levaram a abertura de uma CPI na Câmara dos Vereadores, eram de possíveis irregularidades, cometidas por Bruno Zucareli, com despesas em manutenção e reparo de veículos leves e pesados da frota do DMAAE, além disso, também foi apontado um possível desvio de dinheiro de licitações ligados à aquisições de tintas e materiais de construção.
O Ministério Público deu parecer favorável a Bruno Zucareli, inocentando o candidato a prefeito de Ouro Fino das acusações. Além disso, a Promotoria de Justiça determinou a abertura de inquérito policial contra os denunciantes: João Giordani Neto, Donis Almeida do Couto e João Batista Messias.
Após investigação, o Delegado de Policia, Igor Curvello Grimaldi, indiciou João Giordani Neto e João Batista Messias no Art. 324 do Código Eleitoral, que prevê o seguinte:
Próximos passos da investigação
O Inquérito Policial foi entregue relatado ao Ministério Público. Agora, o documento passará por análise do Promotor de Justiça, que poderá ou não denunciar João Giordani à Justiça Eleitoral.
Caso a denuncia prossiga, João Giordani Neto poderá ter sua candidatura impugnada por cometimento de crime eleitoral. O candidato, assim como João Batista Messias, também poderá ser preso, com pena de seis meses a dois anos.
O Observatório de Ouro Fino entrou em contato com o advogado de campanha de João Giordani, às 11h48. No entanto, até a publicação desta matéria, às 18h43, não tivemos nenhum retorno. Em caso de resposta, atualizaremos essa nota.