Odontologia com amor | Conheça cinco mitos e verdades sobre saúde bucal

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Saúde Bucal
Saúde Bucal (Foto: Reprodução/Google)
Co-Working em Ouro Fino

Entender que saúde bucal é fator fundamental para estabelecimento de bem estar e saúde geral vai muito além de apenas conseguir uma boa estética dentária. Prevenção na Odontologia significa atenuar ou minimizar os riscos e intercorrências negativas na região de cabeça e pescoço, especialmente no ambiente intra-oral.

Tornou-se mais acessível conseguir informações com a expansão da tecnologia, entretanto, até que ponto essas informações são confiáveis e embasadas em estudos científicos? É necessário atentar-se, especialmente, com aqueles velhos macetes e mitos passados de geração em geração. Sendo assim, seguem listados abaixo algumas mentiras e verdades comuns em torno de saúde bucal, para auxiliarem no conhecimento e estabelecimento de um bom cuidado com o espaço oral e demais elementos que o envolvem:

1) “O uso de chupeta na infância pode ocasionar problemas dentários.”

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Verdade! O hábito de sucção da chupeta pela criança constitui um hábito influenciado muito mais por fatores emocionais do que necessidades físicas e nutritivas, pois proporciona uma sensação de segurança e satisfação. Denominado um hábito deletério (prejudicial), o seu uso altera as funções da musculatura da região bucal, o que pode causar desvios e consequências negativas para o desenvolvimento ósseo e dentário.

Estudos apontam que se o hábito for cessado até os 3 anos de idade, a probabilidade de intercorrências ocasionadas se resolverem de modo autônomo, com o crescimento, chega a mais de 90%. Sendo assim, recomenda-se que, caso se faça presente, o uso da chupeta seja somente seletivo e, no máximo, até os 3 anos da criança. Além disso, as mais indicadas são as ortodônticas, que possuem o bico similar ao formato do seio, reduzindo os impactos negativos.

2) “Passar muito o fio dental faz a gengiva sangrar”.

Mito! Normalmente, quando há sangramento gengival há indicativo de inflamação, a famosa gengivite. A causa predominante deste desequilíbrio é a presença de bactérias, que ocorre geralmente pelo acúmulo de placa dentária (massa de alimento, saliva e bactérias que se forma sobre os dentes, especialmente após as refeições).

Quando este fato ocorre é necessário, primeiramente, procurar a orientação de um cirurgião-dentista, pois ele será o profissional capacitado a orientar o devido protocolo de tratamento, que pode variar desde apenas instrução em higiene bucal até procedimentos de raspagem e limpeza ou até mesmo ambos, o que é mais comum, dentre outras modalidades. A prescrição de medicamentos e enxaguantes específicos também pode ser necessária, mas é realizada de modo seletivo e individualizado para cada caso.

3) “É esperado que ao longo da vida os idosos percam os dentes e isso é um fato normal.”

Mito! A única dentição humana projetada para esfoliar, ou seja, para ser substituída é a decídua (dentes de leite). Os dentes permanentes tem a função de permanecer na boca ao longo da vida toda. A perda dentária, normalmente, ocorre por um desequilíbrio entre cuidado, prevenção e tratamento.

Desta forma, perder dentes não deve ser considerado um fato normal e a prevenção em saúde bucal torna-se fator fundamental para o estabelecimento da saúde geral e do bem estar do indivíduo.

4) “Usar antibiótico na infância causa cáries e manchas nos dentes.”

Mito! Estudos realmente comprovam que se usado em grande quantidade e no momento que os dentes estão se constituindo (em formação), um específico grupo de antibióticos pode causar manchamento na estrutura dental, são as tetraciclinas.

Porém, este é um grupo de medicamentos restrito em que os profissionais já se atentam para a sua não prescrição na fase de crescimento e desenvolvimento, após esse período as tetraciclinas não causam mais problemas dentários. Além disso, mesmo que utilizados no momento de risco, o uso pode causar alterações, não cáries! O processo carioso é resultado de um desequilíbrio entre alimentação e higiene oral.

5) “A higiene oral inadequada influencia no tratamento ortodôntico.”
VERDADE! A colaboração do paciente após a instalação do aparelho é fundamental para o sucesso do tratamento. É fato que a aparatologia ortodôntica dificulta a escovação e o uso do fio dental, porém a higiene oral nesse período precisa ser minuciosa e bem realizada. Quando há o acúmulo de placa pode haver inflamação de gengiva e ossos (gengivite e periodontite), o que compromete o suporte dos dentes e, consequentemente, a movimentação dos mesmos com o aparelho.

Além disso, pode haver o aparecimento de cáries, manchamentos e outras ocorrências negativas. Aliar escova, fio dental e o complemento com escova interdental é fundamental para o estabelecimento de um tratamento sadio. Caso não seja desempenhada uma boa higiene bucal pode ser até mesmo necessário a remoção do aparelho até que os problemas sejam resolvidos.

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